Passei um bom tempo sem escrever aqui,
não sei se tenho ávidos leitores que tenham sentido falta de minhas palavras (não que eu duvide dos bons fiéis amigos que leem minhas reflexões).
E hoje estava pensando 'Bah que horror não escrevo há horas' - e fiquei pensando das razões pelas quais não fiz isso.
Enquanto minhas idéias iam se desenrolando, junto a ingesta de um deliciosos pão com manteiga, percebi que primeiramente comecei a escrevi pilhado, entusiasmado com a minhas super descoberta pessoal das vantagens de se expressar num blog, e vi que tinha esfriado um pouco esse ímpeto, acredito que por inúmeros motivos - nunca falta de idéias - inclusive achava que hoje esporia alguma das que tenho guardado na 'gaveta' (na verdade num arquivo bloco de notas).
Fundamentado - nunca definido - na motivo pelo qual fiz o blog percebi que fazia pate da descoberta da 'não definição' não se prender a escrever e tal - não que eu não goste, pelo contrário, mas não transformar necessariamente o blog numa obrigação, sem me eximir de responsabilidades - é claro.
Não quero que o blog seja uma vã distração - mas não quero que seja uma pesada obrigação, de tal maneira que o tempo afastado dos posts me deixe culpado, nem que ele seja uma válvula só para escrever do dia bom ruim mais ou médio que tive.
Creio que me comprometa a escrever as idéias que tenho guardado que partem de reflexões próprias e aleatórias de visões do mundo que são minhas, mas não únicas - de tal maneira que quando as exponho encontro eco em outras pessoas.
Sendo muito sincero eu tinha uma idéia melhor pra escrever aqui, esse era o tema, mas quando pensei estava comendo (sim comida fonte de inspirações), e não tinha onde anotar, tomara que me lembre das palavras.
aiuhaauhaaa ( uma rizada interior ) - enquanto escrevo acabo de me recordar, e vai parecer engraçado - eu acho - ...
Muitas vezes eu não escrevo porque tenho as idéias em momentos esporádicos e perco a timing da escrita, daquilo que estou pensando/sentindo/refletindo, e acabo por postergar o post.
Essas coisas necessitam ser colocadas na hora, nascem brotam - tem um tempo certo para acontecer, se desarrolam graças a uma iluminação de nossas mentes em um sentido que sempre se dá de uma maneira única, e normalmente irrecuperável no mesmo estado (posso até relembrar minhas idéias mas o sentido anterior não é o mesmo de agora - sem críticas necessárias a isso). Por isso é de suma importância que demos a real importância ao momento em que se faz as coisas porque o tempo é agora já chegou e jájá passa.
Enquanto eu comia meu pão percebi isso, que não andava escrevendo porque não parava pra isso, e em consequencia as idéias não se desenvolviam da maneira certa, porque não estava sendo desenvolto o sentido e sentimento daquilo.
E como é a vida que enquanto eu escrevia e escrevo fui jantar e passei literalmente horas com minha família e mais uma vez não me direcionei totalmente ao que escrevo...
Mas isso não me preocupa porque a dor de cabeça que outrora me encomodava agora da lugar a uma alegria ímpar de estar em família...
Acho que a moral da história é semelhante com o 'viva intensamente', mas é mais no sentido de dê o momento certo àquilo que se reserva, não se preocupe com o que deixou de fazer e sim faça com que aquilo que se faz tenha todo seu sentimento.
...
Aleatoriamente penso que pouco 'patriótico' sou eu eu, hoje 20 de setembro e não escrever sobre o Rio Grande do Sul... mas minhas reflexões de liberdade, humanidade e igualdade são diversas e virão mais adiante - se houver o feeling ^^.
Ademais voltam amanhã as aulas do Cinema - mais reflexões diversas, extremamente positivo.
Não só vivam intensamente, mas aproveitem do timing de cada coisa, do momento que se proporciona ele é único.
"A VIDA É FEITA DE MOMENTOS"